terça-feira, 10 de maio de 2011

Apetece-me fazer um corte radical ao cabelo. Comprar roupas malucas. Comer gomas sentada no sofá a ver um filme de terror. Desligar-me de redes sociais. Deixar o telemóvel a tocar só por não ter vontade de falar com ninguém. Apetece-me comprar um trampolim e passar as tardes a saltar. Ou então convidar uns amigos e ir passar um fim-de-semana longe daqui. Quero mudar. Quero ser realmente feliz. Quero ter todos comigo. Quero sentir-me completa. Quero(-te).

quinta-feira, 31 de março de 2011

SN ♥

Sabes quando ontem me disseste para não chorar mais que tudo se ia resolver? E eu te respondi que só tinha vontade de fugir? Foi aí que eu percebi que és muito mais do que aquilo que eu julgava que fosses. Que és dos únicos, se não o único, a estar comigo quando mais preciso. Que és das pessoas que tenho mais medo de perder. E sabes quando vieste ter comigo no Domingo e me abraçaste? Foi das melhores sensações, eu garanto-te. Se tu soubesses como me fazes bem e de como me sinto segura quando estou contigo (...) Admito que gosto quando dizes que sou a tua pequena e que, o que eu sou, nunca ninguém será. Obrigada pela água no Sábado e pelas palavras e abraços no Domingo. E obrigada também por estares comigo quando mais quero e preciso. Gosto muito de ti baixinho ♥

sábado, 26 de março de 2011

A rotina continua a mesma. O sentimento continua o mesmo. Nada parece mudar. O sofrimento continua presente em mim e eu perco-me no azul do mar. No cinzento da noite e nas lágrimas dos meus olhos. Perco-me no sofrimento desse amor. Estou á procura de uma luz. De uma saída. Se olhares bem para mim, verás o meu olhar cansado, o meu coração exausto e a minha alma desfeita. Até lá, sonho com o dia em que vou acordar contigo ao meu lado. A tocares-me no rosto com esses dedos delicados. A soletrares-me um tão meigo “bom dia amor” e a dares-me um caloroso beijo na testa. Até lá, sonho com o dia em que me vais dizer que me queres. Que me aceitas tal e qual como sou. Que te habituaste de tal forma a mim que te é quase impossível imaginares-me fora da tua vida. Há dias em que olho para trás e me pergunto se era mesmo isso que queria. Se eram estes caminhos que eu iria escolher se me propusessem outros. Se seriam estas as pessoas a entrar na minha vida e não outras. Se seriam estes os amores a quem eu me entregaria. Se a minha vida não seria melhor se eu tivesse escolhido o que não escolhi. Se as coisas não teriam sido bem mais fáceis se no meu primeiro “amo-te” eu lhe tivesse virado as costas. Se no primeiro “não” eu não chorasse tanto. Eu vou continuar a amar-te. A gostar de ti tal e qual como és. A pensar em ti em cada traço teu, em cada timbre, em cada sinfonia. E que vou estar aqui a compreender-te quando mais ninguém o fizer. Não houve nenhum dia em que eu não lutasse. Fizesse chuva, fizesse sol. Não houve um dia em que não me orgulhasse de seres o único a conseguir entrar na minha vida desta maneira. Não houve um dia em que eu dissesse que iria desistir de ti. Em que não te amei da maneira mais profunda e bonita. Da forma mais intensa. Mas chegou a hora de meter um ponto final nisto tudo. Não encontro mais forças. Sinto-me a desmoronar por completo. Desculpa, sim? Desculpa se não era isto que querias. Porém, é do que eu preciso. Guarda contigo o meu coração.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

conversa + fofa de sempre



- amo-te e não te quero longe de mim.
- isso nunca vai acontecer princesa.
- e se um dia tiveres de ir?
- tu vens comigo.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

como se fosse o coração a falar

Acalma-te. Respira fundo. Eu sei que ela te magoou, que não devia ter dito o que disse. Mas, pensando bem. Se a conversa de ontem não tivesse acontecido, provavelmente ainda estavas enganada a seu respeito. Ainda achavas que ela era como que um paraíso. Ainda olhavas para ela como alguém que só queria o teu bem. Que fazia de tudo para te agradar. Que ia estar sempre lá para ti. Eu avisei-te que ela não era como tu pensavas que era. Que aquela maneira de ser não era normal. E que, aquelas cenas de ciúmes eram pura farça. A mania da superioridade era bem visível, tu própria sabes disso. Mas, fazeres-lhe a vida negra não te vai levar a lado nenhum. Deixa-a dizer-te que acredita mais nele no que em ti. Não a tentes avisar sobre o que ele é ou não. Assim como tu, ela também vai abrir os olhos em relação aquele que, um dia, chamaste homem da tua vida. Mas agora diz-me uma coisa, não te sentes melhor agora que ele está fora da tua vida? Não sentes que te está a correr tudo bem? Até andas a tirar boas notas! Quanto a ela, não faças nada. Limita-te ao silêncio e deixa que o tempo te traga todas as respostas. Quando fores para lá, ela não vai aguentar não falar contigo. Assim como ele também, daqui a uns tempos, se vai lembrar de ti quando não tiver mais ninguém. Aproveita tudo ao máximo, mantém a postura e não tires nunca o sorriso dos lábios.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

tão típico de rapazes

"Tu choras, tu sentes falta, tu procuras. Entretanto levas com a porta na cara e arrependes-te. Tu choras, dizes que foi a última vez e quando dás por isso já lhe estás a escrever uma mensagem, já lhe estás a ligar, já estás a receber um “não” como resposta, isto quando tens a sorte de receber uma resposta. E quando já estás farta de sofrer, farta de rastejar aos pés dele, quando já estás disposta a deixar tudo no passado e superar, ele dá sinais de vida! E tu cedes á vontade, com esperança que ele mude. Vais até ao fim do mundo e quando te apercebes já estás no fundo do poço. Ele deixou-te outra vez. Ele não mudou. Ele não vai mudar. Tu é que tens de mudar."

Nicholas Sparks

Por vezes a minha dor é esmagadora e, embora compreenda que nunca mais nos voltaremos a ver, há uma parte de mim que quer agarrar-se a ti para sempre. Seria mais fácil para mim fazer isso porque amar outra pessoa pode diminuir as recordações que tenho de ti. Embora sinta muito a tua falta, é por tua causa que não temo o futuro. Porque foste capaz de te apaixonar por mim, e de me dar esperança. Ensinaste-me que é possível seguir em frente com as nossas vidas, por mais terrível que tenha sido a nossa dor. E, á tua maneira, fizeste-me acreditar que o verdadeiro amor não pode ser negado.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

APCO ♥

Fui ao teu blog nem á 10min e vi lá o texto que me tinhas feito na passagem de ano. 16 de Maio. Diz-te alguma coisa? A mim diz. E muito. Lembras-te da vez que sonhei contigo e logo de manhã te mandei uma mensagem? Pronto. Nesta última semana tenho sonhado contigo todos os dias. Imagino como é que seria se estivesse contigo todos os dias. Se fizesses comigo tudo o que fazes com aqueles que estão contigo diariamente. Ás vezes imagino-nos a fazer uma viagem pelo mundo inteiro. A conhecer tudo. A fazer-mos tudo juntas como se fôssemos irmãs ou qualquer coisa parecida. De todas as coisas boas que vejo em ti, a melhor é essa tua capacidade de perceberes o que te quero dizer sem usar palavras. Se, com a distância pelo meio, tu és assim imagina como seria se eu fizesse parte do teu dia-a-dia. Quando estou mais em baixo, a minha única vontade é de apanhar o primeiro avião e ir ter contigo. Ás vezes agradeço á outra parva por ter discutido comigo. Caso contrário, tu (provavelmente) não eras para mim o que és hoje. A importância que tu tens, não se compara á de mais ninguém, eu garanto-te. Outra coisa que te garanto é o para sempre entre nós. Garanto-te isso porque sei que jamais serei capaz de viver sem ti. Aliás, tu sabes disso tão bem como eu. Antes de acabar, quero agradecer-te por tudo minha pequena grande menina. Acho que sem ti as coisas com o meu avô se tinham tornado bem mais difíceis de suportar. Ficas comigo para sempre, por favor? Amo-te minha irmã. ♥

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Os dias, sem ti aqui, têm-me corrido bem melhor do que eu própria julgava. Têm estado mais coloridos, o sol parece que brilha cada vez mais e o meu sorriso torna-se, a cada minuto que passa, cada vez mais espontâneo e verdadeiro. Ao contrário de quando tu ainda estavas na minha vida. Eu acordava sempre com um sorriso que, dentre de segundos, podia mudar para lágrimas. Eu evitava falar contigo com medo que, tudo aquilo, desembuca-se numa discussão. Agora? Agora eu estou melhor. Faço e digo o que quero, sem ter que pensar sempre em ti. E é tão boa esta sensação de "liberdade". É tão bom deitar-me e acordar sem que as nossas imagens me venham sempre á cabeça. Já não me aqueces, nem arrefeces. A tua presença passou a ser completamente indiferente. Se estás ou deixas de estar pouco ou nada me importa. Lembraste de todo o amor e orgulho que sentia por ti? Pois bem. Numa rajada de vento tudo desvaneceu. A cada dia que passa sinto-me mais forte e mais feliz. E tu, que tens esse feitio hipócrita, dizes que não sou capaz de viver sem ti? Ou és tu que não consegues viver sem mim? Eu vou mostrar-te a ti, e a todos, que consigo viver melhor sem que estejas aqui. Apaguei o teu número, sabes? Vai ajudar-me a não cair na tentação de, um dia, te mandar uma mensagem. Quero que metas na tua cabeça, de uma vez por todas, que já não és ninguém na minha vida. Eu nunca, mas nunca mesmo, me vou esqueçer de tudo o que, ao longo de quase 3 anos, me fizeste passar.

:|






Mais um bocado e ficava careca. ODEIO CORTAR O CABELO, ODEIO MESMO :@

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

domingo, 13 de fevereiro de 2011

no title

Sabes o que é que mais me irrita em mim? É achar que tu, um dia, vais acabar por voltar. Mas eu não quero que tu voltes. É uma questão de precisar. Ou melhor, nem isso é. Era mais o facto de estar habituada a ter-te sempre que precisasse. Mas agora não. Eu preciso de ti. E tu não estás porque eu, pura e simplesmente, não quero que estejas. Confuso, não é? Então imagina como é que não deve estar na minha cabeça. Desta vez eu quero que vejas que estou bem sem ti. Não a cem por cento. Mas a setenta pelo menos. Quero que tu, um dia, reflitas bem sobre tudo o que me disseste. Tens noção que foste demasiado injusto não tens? Não entendes isso hoje, mas pode ser que mais tarde vejas as coisas do meu lado também. Eu não tenho culpa de gostar de ti. Secalhar não sabes, mas eu dava tudo para sentir por ti o mesmo que tu sentiste sempre por mim. Daqui a 2 dias faz(íamos) dois anos e três meses. Acho que nos está a acontecer o mesmo que aconteceu a muitos. Estamo-nos a cansar um do outro. Talvez precisamos de estar um tempo sem falar. Talvez não. Mas eu quero acreditar que sim. Apesar de tudo, desejo-te as maiores felicidades do mundo. Porque, apesar de não mereceres, eu ainda desejo que sejas feliz. Até um dia *

SOFIA (L)

Admito que já tinha saudades disto. Das nossas conversas, dos desabafos, das web's, de tudo. Sabes que o teu lugar ninguém ocupa, por muitas pessoas que entrem na minha vida. Foste e continuas a ser um grande orgulho para mim, por tudo o que já fizeste por nós. "És tudo o que eu quero, defines o meu universo, és linda demais para te definir num verso" lembras-te? Independentemente de tudo, eu continuo a gostar imenso de ti e não me esqueço de todas as vezes que, e mesmo com a distância a complicar, tu me ajudas-te. Amo-te e vai ser para sempre

sábado, 12 de fevereiro de 2011

eric ♥

Queres saber de mais? Ando á umas semanas a tentar escrever alguma coisa dirigido a ti e só hoje é que decidi o que ia escrever.  Acreditas que és das pessoas que me faz mais falta? Não me perguntes porquê, mas sim, és. Das memórias todas que ainda me restam, a melhor é quando entro na sala com os olhos vermelhos, a chorar baba e ranho e olho para ti e tu apenas sorris. Eu baixo a cabeça e choro até não puder mais. Quando levanto olho para ti e tu dizes "se precisares de alguma coisa eu estou aqui". Acreditas que, até hoje, me consigo lembrar disso? Sempre achei que eras do tipo de rapaz que apoiava todos em qualquer circunstância. E ninguém, nem o meu suposto melhor amigo, me tinha dito tal coisa. Parecia que tinhas o dom de dizer as coisas certas no momento certo. E essa, para além de outras tantas, era das coisas que eu mais apreciava em ti. Ainda hoje, quando fazemos a chamada na escola, te marcam falta. Devia haver aquele programa nos nossos corações sabias? Olha se houvesse, no meu coração já tinhas chumbado por faltas, ahah. Nas últimas semanas tenho preciso de alguém como tu. De alguém que, sem usar palavras, me consiga pôr um sorriso nos lábios. Por isso, volta rápido, sim? Estou a morrer de saudades tuas fofinho ♥
Podias ter-me dito que ias sair da minha vida. A paixão é mesmo isto, nunca sabemos quando acaba ou se transforma em amor, e eu sabia que a tua paixão não iria resistir á erosão do tempo, ao frio dos dias, ao vazio da cama, ao silêncio da distância. Há um tempo para acreditar, um tempo para viver e um tempo para desistir, e nós tivemos muita sorte porque vivemos todos esses tempos no modo certo. Podias ter-me dito que querias conjugar o verbo desistir. Demorei muito tempo a aceitar que, ás vezes, desistir é o mesmo que vencer, sem travar batalhas. Antigamente pensava que não, que quem desiste perde sempre, que a subtracção é a arma mais cobarde dos amantes, e o silêncio a forma mais injusta de deixar fenecer os sonhos. Mas a vida ensinou-me o contrário. Hoje sei que desistir é apenas um caminho possível, ás vezes o único que os homens conhecem. Contigo aprendi que o amor é uma força misteriosa e divina. Sei que também aprendeste muito comigo, mais do que imaginas e do que agora consegues alcançar. Só o tempo te vai dar tudo o que de mim guardaste, esse tempo que é uma caixa que se abre ao contrário: de um lado estás tu, e do outro estou eu, a ver-te sem te poder tocar, a abraçar-te todas as noites antes de adormeceres e a cada manhã ao acordares. Não sei quando te voltarei a ver ou a ter notícias tuas, mas sabes uma coisa? Já não me importo, porque guardei-te no meu coração antes de partires. Numa noite perfeita entre tantas outras, liguei o meu coração ao teu com um fio invisível e troquei uma parte da tua alma com a minha, enquanto dormias.
PS : adoro este texto da margarida rebelo pinto *

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

fuck you

Eu nem me devia dar ao trabalho de escrever aqui o que quer que fosse relacionado contigo. Mas ficou muita coisa por dizer e eu prefiro fazê-lo agora e aqui. Depois de todas as vezes que te perguntei se estavas melhor, depois de segunda-feira te ter ligado a perguntar como é que estavas, depois de te ter dito que, se gostavas realmente dela, para pensares melhor no que estavas a fazer, como é que tu tens coragem de me dizer que não me preocupava contigo? Que só queria era que ficasses solteiro para eu ter mais hipóteses contigo. Achas que isso cabe na cabeça de alguém? Achas que eu sou alguma maluca para, na primeira hipótese, ir logo de cabeça até ti? Achas que, mesmo que eu quisesse alguma coisa, ia ser dessa maneira? Nem parece teu, juro-te. Nem parece que me conheces tão bem. Fica sabendo que ontem foi o copo-de-água. Tu desiludiste-me muito. Falaste como se eu tivesse culpa daquilo que ainda poderiai sentir por ti. Mas garanto-te que, nem tu nem ninguém, estaria disposto a esconder um sentimento durante dois anos, para puder estar ali para ti sem que pensasses que era para ficar contigo ou alguma coisa do género. Tu não sabes mas, desde Abril que ando a tentar esquecer-te sem que, para isso, tenha de destruir a nossa amizade. Mas tu não consegues perceber isso pois não? Para ti eu sempre fui aquela parva com quem tu curtias e a seguir mandavas á merda, não é? Esqueces-te de todas as vezes que estive lá para ti como, só e apenas, amiga. E calma, ainda tens coragem de me dizer que fiz quase tudo de propósito? Ou foste tu quem provocou isto tudo? Depois de me teres pedido ajuda para acabar com ela? O por trás da história ninguém sabe. Mas pode ser que um dia te surpreenda a ti e a todos e conte o teu verdadeiro Eu. Conheço-te bem melhor do que aquilo que julgas. Pensas que me enganas não? Pois é, meu amigo. Assim como tu me fizeste a vida negra, eu também vou ter o meu momento de diversão. Fica esperto. Mais dia menos dia essa tua fama acaba. A última coisa que te quero dizer, é para não ficares á espera que eu vá atrás de ti porque, desta vez, eu não vou. E, mesmo que tu venhas, não te vai adiantar de muito. O teu tempo acabou. Fuck You ;)

margarida rebelo pinto

Podias ter-me dito que ias sair da minha vida. A paixão é mesmo isto, nunca sabemos quando acaba ou se transforma em amor, e eu sabia que a tua paixão não iria resistir á erosão do tempo, ao frio dos dias, ao vazio da cama, ao silêncio da distância. Há um tempo para acreditar, um tempo para viver e um tempo para desistir, e nós tivemos muita sorte porque vivemos todos esses tempos no modo certo. Podias ter-me dito que querias conjugar o verbo desistir. Demorei muito tempo a aceitar que, ás vezes, desistir é o mesmo que vencer, sem travar batalhas. Antigamente pensava que não, que quem desiste perde sempre, que a subtracção é a arma mais cobarde dos amantes, e o silêncio a forma mais injusta de deixar fenecer os sonhos. Mas a vida ensinou-me o contrário. Hoje sei que desistir é apenas um caminho possível, ás vezes o único que os homens conhecem. Contigo aprendi que o amor é uma força misteriosa e divina. Sei que também aprendeste muito comigo, mais do que imaginas e do que agora consegues alcançar. Só o tempo te vai dar tudo o que de mim guardaste, esse tempo que é uma caixa que se abre ao contrário: de um lado estás tu, e do outro estou eu, a ver-te sem te poder tocar, a abraçar-te todas as noites antes de adormeceres e a cada manhã ao acordares. Não sei quando te voltarei a ver ou a ter notícias tuas, mas sabes uma coisa? Já não me importo, porque guardei-te no meu coração antes de partires. Numa noite perfeita entre tantas outras, liguei o meu coração ao teu com um fio invisível e troquei uma parte da tua alma com a minha, enquanto dormias.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Aptece-me escrever. Não sei bem o quê, mas tenho vontade de me libertar. Sabes perfeitamente que não tenho andado no meu melhor e que, talvez seja por isso, não te tenho dado tanta atenção como devia. Mas também não quero estar constantemente a tocar em assuntos que tu não queres tocar. Não te quero "obrigar" a falar de alguma coisa que, provavelmente, queres esquecer. Ás vezes ponho-me a pensar no que seria de mim sem ti. No que seriam das minhas noites se, antes de adormecer, não pensasse em ti. Porque sim, apesar de tudo, o meu último pensamento pertence-te. Não a ti directamente mas ás nossas memórias. A tudo o que, um dia, nos pertenceu. Hoje, quando saíste das aulas e passaste pela sala onde eu estava, tinha acabado de me cair uma lágrima. Secalhar estás a perguntar-te porquê, certo? Nem eu sei. Ultimamente tenho-me sentido assim. Com vontade de chorar de tudo e de nada. Com vontade de esgotar todas as minhas lágrimas. De ficar rouca de tanto gritar comigo mesma. Esquesito não? Talvez. Ás vezes dou por mim a escrever para ti, como se isso já fosse uma espécie de vício. Como se tudo o que eu fizesse fosse em função de ti. Como se já fizesses parte da minha rotina. Tão simples como acordar, comer, fazer xixi e pensar. Tudo o que eu sentia por ti, passou-me. Apesar de, pequenas coisas, me trazerem lembranças de nós. E, o facto de pensar em ti várias vezes ao dia, não significa que ainda te ame. Amo. Não como dantes. Mas como eu e tu merecemos. Depois de tudo isto, não quero que te esqueças que, o papel de melhor amigo, só tu sabes fazer. Um sempre. Ou talvez dois ♥

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

o texto é antigo

Prometi-me a mim mesma que não voltaria a escrever uma única palavra acerca de ti e da nossa história. Até porque tu, por muito que dissesses que não, lias tudo o que te escrevia. Nunca fui eu que te pedi que lesses, por vontade própria o fazias. Lembras-te de tantas vezes te ter dito "vou amar-te para sempre" ? De todas as coisas que já disse, essa deve ter sido a única verdade. Porque até hoje, e depois de tudo o que se passou, eu continuo a amar-te. Tenho a completa noção de que foste das piores coisas que me aconteceu nos últimos tempos, e que, o bem-estar que me proporcionavas não passava de uma ilusão. Sempre tentaste controlar cada passo que eu dava, e sempre quiseste mandar nos meus sentimentos. Porém, eles sempre te pertenceram sem te aperceberes disso. Uma vez disseste-me que querias que eu fosse tua, contudo, eu sempre fui. Gostava de te puder dizer que tivemos um final feliz e que a nossa história teve um desenvolvimento bonito, mas não te vou mentir. Agora meu amor, espero que encontres a felicidade no próprio caminho que construíste e que nenhuma circunstância te faça voltar atrás. Lembra-te que eu não estou á tua espera e pode ser que quando quiseres voltar, batas com o nariz na porta.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Se precisares de apoio, de um abraço, de um colo para chorar ou até mesmo de uma pessoa que fique ali, parada a olhar para ti muito atenciosamente enquanto falas, sabes que me tens a mim, não sabes? E sabes também que eu estou contigo SEMPRE. Seja para te apoiar ou até mesmo para te abrir os olhos á vida. Quero, acima de tudo, que sejas feliz. Seja com quem for. Eu Amo-te, nunca te esqueças disso

domingo, 6 de fevereiro de 2011

daddy

"De: pai.
Mensagem: Acabei de entrar no avião e estou sentado na cadeira 7. Fez-me lembrar o dia em que nasceste. O avô vai ficar bem, acredita que sim. Não quero que chores mais, nem que tão pouco, deixes de sair por estares mais em baixo. Diverte-te. Ri-te. Faz tudo como se nada estivesse a acontecer. Como se eu tivesse tirado umas férias de ti e do mundo. Gosto muito de ti filha. Dorme bem."

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

amo-te

Poderia dizer a toda a gente o que é ter um melhor amigo como tu. Um melhor amigo que me conhece tão bem e que tem um sorriso que podia iluminar o mundo inteiro. És o que melhor me conhece, que sabe todos os meus sorrisos, que atura (muitas vezes) o meu mau feitio, és o único que eu quero realmente para sempre. Juro-te, mas juro-te mesmo, que não esperava que chegasses assim á minha vida. Já não me imagino sem ti, tu sabes disso. Eu sei que já passámos mais tempo separados do que juntos mas acredita que, tudo o que nos aconteceu de mau, ajudou-nos a construir o que, hoje, temos de bom. O que nós temos, melhor amigo, é mais forte do que qualquer outra coisa que nos impeça de continuar.  Contigo ultrapasso barreiras, obstáculos, salto montanhas e ainda me atiro de pontes, ahah :$ Tens o sorriso mais sincero, o olhar mais verdadeiro de todos. Conheço-te tão bem, conhecemo-nos tão bem. Sabes, tão bem como eu, que sou das poucas pessoas que consegue perceber exactamente quando estás bem e quando estás mal, só pelo olhar. Sem ser preciso dizer uma única palavra. Não te esqueças que quando o (teu) mundo se virar de pernas para o ar, eu vou estar lá para ti. Para o que der e vier. Estás acima de qualquer outra pessoa, tens noção disso? Sabes qual é o meu maior medo? Perder-te. E sabes qual é o meu segundo maior medo? Não ver esse teu sorriso cada vez que estou contigo. São 2 anos e não 2 meses, nem 2 dias. A única coisa que te peço, é que nunca me deixes. E olha mais uma coisa, obrigada por TUDO! Amo-te melhor do mundo

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

saudades

O meu pai viaja no sábado e vai estar convosco durante dez dias. Sei que, tanto ele como vocês, vão puder matar todas, ou quase todas, as saudades que sentem. Deu-me agora um grande aperto no coração. Os meus dedos começam a tremer e eu sinto-me incapacitada de escrever uma única palavra que seja. Mas eu vou fazer um esforço, por tudo o que sei e sinto. Caiu-me uma lágrima. Vão seguir-se muitas. Ardem-me os olhos, estou com um nó na garganta. Três batidas na laringe. Tenho tantas saudades vossas. Mas tantas mesmo que, se as saudades matassem, eu estava morta e enterrada. Se fizessem uma noção do quanto me está a custar ter-vos tão longe. Eu tentei. Tentei que as coisas fossem diferentes. Tentei não pensar que a distância nos pudesse separar. Mas não consegui. E sim, não somos os mesmos. Nem eu com vocês, nem vocês comigo. A palavra "saudade" deixou de ter o devido significado. Eu deixei de conseguir expressar o que r!ealmente sinto só com palavras. Faltavam aqueles fins-de-semana. Faltavam aqueles "amo-te muito prima". Desde pequenos que estamos habituados a conviver uns com os outros. Vocês, rapazes, por serem 12 e eu por ser só uma. Não havia distinção entre barbies e guerra. Não me lembro de uma única brincadeira sozinha, nem de um único jogo de futebol que eu não entrasse. Ainda se lembram do "Santo's Team"? ahah. Wow! São 23:15. Amanhã tenho que me levantar cedo para ir comprar uma camisola ao meu pai e depois tenho escola. Não vou acabar isto a dizer que tenho saudades vossas. Despeço-me com um beijinho na testa de cada um de vocês como antes fazíamos quando dormíamos todos juntos. Amo-vos Primos. SEMPRE ♥

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

já chega

Estive, seriamente, a pensar em tudo o que se passou entre nós ao longo deste tempo todo. E sabes a que conclusão cheguei? Que tu não passas de alguém que gosta de ver os outros mal. Que não tem consciência dos seus actos e que não assume os seus erros. És alguém que não gosta de ver ninguém feliz e que, o teu umbigo, é o teu limite. Não sabes dar a conhecer o teu outro Eu. A tua outra metade. Porque sabes? Devo ter sido das únicas pessoas a conhecê-lo e, mesmo assim, continuo a achar que não és nada mais nada menos do que um tsunami. És um monstro em pessoa. E chega! Pára por aí porque os teus objectivos já foram cumpridos. Percebes o que te digo? Pára! O teu tempo e a tua sorte acabaram e eu, por muito que me custe acreditar, segui em frente. Até á uns tempos tinhas alguém a quem recorrer sempre que a vida te virava as costas, mas agora já não. Esse alguém decidiu seguir com a sua vida. E, se existe alguém que mereça ser feliz, sem barreiras e indecisões, esse alguém sou eu. Eu quero, preciso e mereço alguém que dê o mínimo valor aos meus sentimentos. Eu não preciso de ter pessoas como tu na minha vida. Chega de noites mal dormidas. Chega de lágrimas perdidas. Chega de desilusões. Chega de viver a vida que tu escolheste para mim. Por isso pára com esses joguinhos e quebra-cabeças porque, comigo, já não vais a lado nenhum.
Ufffff, desabafo.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Deu-me uma grande vontade de te ligar. Sinto-me sozinha e, antigamente, ligava para ti quando me sentia assim. Eras e és o meu refúgio nas piores alturas. Sabes sempre o que dizer mesmo quando eu te dou as maiores razões para ficares calado. Desde sempre que és o melhor conselheiro do mundo e eu sempre te admirei por me fazeres sorrir quando a vida só me dava razões para chorar. Odiava (e odeio) ir para qualquer sítio e tu não estares. Por outro lado, sinto que, quando estamos os dois juntos nos completamos. Tão simples como juntar duas peças de um puzzle.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Cair no mesmo erro duas vezes dói. Dói chorar as mesmas lágrimas outra vez, voltar a olhar para os mesmo sítios vazios e só conseguir lembrar-me de ti. Dói olhar-te e fingir que não te conheço, que és como qualquer outro.. mas não és. Foste, és e serás aquela pessoa que me ensinou (quase) tudo. Ensinaste-me a amar, no bom e no mau. Contigo aprendi que, mesmo depois de sofrer como sofri, de chorar como chorei, é possível continuar a amar da mesma forma ou até, ainda mais que antes. Quando me quiseste pela segunda vez, aceitei sem nem sequer pensar se isso era o mais correcto ou não, mesmo sabendo que tudo podia voltar a acontecer. Quis-te como da primeira vez, como nunca. Mas voltas-te a quebrar tudo, da mesma maneira. Sem tirar nem pôr. E isso é o que mais me dói. Saber que perdemos tudo outra vez da mesma maneira, o que tu próprio juraste nunca mais voltar a acontecer.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

dói mais do que qualquer outra coisa

E eu senti-me uma inútil, preenchida pelo arrependimento de ter acordado naquele dia, coberta pelo choque, e quando realmente me convenci de que realmente te tinha perdido, afoguei-me no enorme vazio que sentia, e que doía mais que qualquer outra coisa. Só de pensar que poderia ter feito parte dos momentos mais felizes da tua vida, e que essa oportunidade se desvaneceu do nada, causava uma explosão de lágrimas que lavava a minha cara. Agora, penso no que será de mim, pergunto-me se esta dor será para sempre, só me consigo imaginar a folhear páginas de livros que leste, tocar e cheirar roupas que vestis-te, passar a ponta dos dedos nos móveis de tua casa (…) Perdi o rumo, e vou conforme o vento sopra, sinto-me rasgada, despedaçada, perdida nas memórias que me esforço por ver e rever, para nunca as esquecer, sinto-me dominada pela cruel verdade de que nunca mais te terei a meu lado.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011


Quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração. Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas. Ás vezes volta maior, se o amor foi feliz. Outras, regressa feito numa bola de trapos, é preciso reconstruí-lo com panciência, dedicação e muito amor-próprio. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar ao nosso lado.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Já alguma vez sentiram que o mundo vos estava a cair em cima? Pois bem. É assim que me sinto hoje. Cheguei a casa, completamente estoirada e, ainda por cima, sem encontrar sentido ás coisas. A vida anda a trocar-me as voltas todas e eu estou-me a deixar levar por isso. Sinto-me surda. Estou farta de gritar para comigo mesma, no silêncio do meu coração. Parece que passo os dias a fingir que sou feliz, entendem? Sei que vou demorar muitos anos até conseguir passar por cima das coisas sem mágoa. Mas, tudo a seu tempo. Primeiro vem o esforço, depois o falso esquecimento. Depois o rancor, a revolta e a sensação de impotência. É isso. Sinto-me impotente. Sem forças para o que quer que seja. Se pudesse, agarrava agora num jacto e ia para sei lá onde. É incrível como a vida nos atropela de súbito e quando damos por isso, já mudou tudo.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

gastámos tudo

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor. E o que ficou, não chega para afastar o frio de quatro paredes. Gastámos tudo. Menos o silêncio. Gastámos os olhos com o sal das lágrimas. Gastámos as mãos á força de as apertarmos. Gastámos o relógio e as pedras das esquinas, com esperas inúteis. Meto as mãos nos bolsos e não encontro nada. Antigamente, tínhamos tanto para dar um ao outro. Era como se todas as coisas fossem nossas: quanto mais querias e precisavas, mais eu tinha para te dar. Ás vezes tu dizias: “é para sempre”. E eu acreditava. Acreditava porque, ao teu lado, todas as coisas eram possíveis. Mas, como já te disse, gastámos todas as palavras. Quando, agora, digo: “eu amo-te”, já não se passa absolutamente nada. E, no entanto, antes das palavras se gastarem, tenho a certeza de que tudo estremecia só de murmurar o teu nome no silêncio do meu coração. Agora, já não temos nada para dar. Dentro de ti, já nada me pede para voltar. A partir de hoje, o passado é inútil.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

MRP

Ás vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último comboio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.
E eu hoje já me lembrei demasiado de ti. Já me fartei de chorar á custa de nós e pronto. Pensei em escrever-te alguma coisa, que pudesse fazer com que te lembrasses, nem que fosse um pouco, de nós. Mas não o vou fazer porque acho que não devo. Sim, eu continuo a gostar de ti. Mas não vou voltar a entrar pela porta que tu próprio fechaste. Pode ser que um dia dês valor a isso. O lema "só dou valor quando perco" vai encaixar-se na perfeição contigo. Amo-te. 9 meses!

domingo, 23 de janeiro de 2011

M.E ♥

Hoje aptece-me escrever acerca de ti. Não, melhor. Acerca de nós. Nós esse que, até hoje, - e ao fim de 8 anos - continua tão vivo como se ontem fosse o nosso primeiro dia. É com grande pena minha que te digo que tenho vagas memórias do nosso passado. Lembro-me de te ver chegar á sala que em tempos foi nossa. Eras pequenina, tinhas os cabelos pretos e curtos. Os tempos foram passando, tu foste fazendo parte de cada dia e, principalmente, de cada momento. Lembro-me que, desde sempre, te chamo melhor amiga. Admirava e admiro a maneira como tu conheces todo o meu ser. Desde a maneira de ser, á de agir, á de pensar. És tu quem sabe decor todos os meus estados de humor e isso ninguém te tira. Assim como ninguém tira o lugar que tens em mim. Queres que te fale disso? Já tentei. E sabes que mais? Cada vez que tento fazê-lo, as palavras faltam-me. No outro dia quando entrei no facebook vi que tinhas publicado no mural de uma rapariga e que a tinhas chamado melhor amiga. No dia seguinte quando fui falar contigo, não sobre isso, mas sobre a minha vida, tu percebeste o quanto aquilo me tinha doído. Mas, e como te disse hoje, não tinha o direito de ficar chateada contigo. Também chamo melhor amiga a outra mas isso não significa que o teu lugar tenha sido ocupado. Quando estávamos no nosso último ano juntas (enquanto colegas da mesma turma) disse-te que, naquela altura, o meu maior medo era perder-te. Tu percebeste o que eu quis dizer com aquilo e prometeste-me que isso nunca iria acontecer. Mas sabes? Podes mudar tudo, menos o destino. E o nosso destino já estava mais do que traçado. Tu ias para Biologia e eu para Humanidades. E, apesar de termos quase o mesmo horário, as coisas nunca mais foram as mesmas. Eu via-te todos os dias. Mas, nenhum deles, se comparava ás nossas segundas-feiras. Eram 06h30m e eu estava com a pica toda para ir para a escola. Chegava lá e sentava-me ao teu lado. Contava-te o meu fim-de-semana. Tim tim por tim tim. Desde que saí da escola na passada sexta-feira até ao Domingo quando me deitava. Sabias sempre tudo. E eu nunca tive receio de te contar o que quer que fosse. Hoje já não é assim. As segundas-feiras passaram a ser iguais a qualquer outro dia da semana. Mas, independentemente disso tudo, o sentimento -por minha parte- não mudou. Nem um bocadinho. Eu continuo a pensar em ti sempre que a vida me corre mal. Eu continuo a precisar de falar contigo todos os dias. Eu continuo a querer estar contigo a todos os segundos possíveis. Eu sei que, secalhar, já não sentes tanto isso como eu. Mas tenta lembrar-te do que eu ainda á uns meses era para ti. Todos aqueles desabafos, abraços, choros. Todas aquelas risadas, fotografias, tardes, noites, manhãs. Tudo isso! Eu punha-te a ti, melhor amiga, acima de tudo e todos. Eu dava-te o possível e o impossível. Eu sei que talvez não tenha sido uma pessoa exemplar. Nem sempre estive presente. Nem sempre te dei os melhores conselhos. Mas acredita que te dei, incondicionalmente, o meu melhor! O que eu sentia por ti á 8 anos, é o que eu sinto por ti Hoje. E eu Amo-te. Desde Sempre e Para Sempre ♥

não te pertence

Não guardes esta carta no teu coração, ela não te pertence. Pertence a todas as mulheres que aprenderam a deixar de sofrer por amor e conseguiram seguir o seu caminho,  encontrando a saída, ou uma das saídas do labirinto. Não penses que deixaram de amar. Apenas aprenderam a fazê-lo de outra forma. Bem mais bonita e real.
Esta carta, que é também uma despedida do meu antido modo de viver, é acima de tudo uma chave para sair do meu próprio labirinto, uma vez que não a podes usar para ti. A tua chave está dentro de ti, ninguém tem o poder de ta entregar. Descobre-a e usa-a para encontrares o teu próprio caminho. Afinal, não é o que todos tentamos fazer?

sábado, 22 de janeiro de 2011

Há pessoas que entram em pânico quando são obrigadas a lidar com a realidade das relações amorosas, e tu és uma delas. O teu labirinto não te permite deixar que aqueles que te amam se aproximem mais do que aquilo que consideras seguro para ti. És um ermita por natureza e por escolha própria. E acredita que sei que, no fundo, até és feliz, ou pelo menos vives momentos de grande tranquilidade, sozinho habituado apenas á tua presença, ao teu cheiro. Precisas tão desesperadamente do silêncio como eu de palavras. O teu medo quase letal perante a viabilidade da nossa relação assustou-te de tal forma que me fechaste a porta na cara várias vezes, embora depois não resistisses a voltar. Agora sou eu que não resisto a fechar-ta na cara, com toda a força que tenho e com todo o ódio que sinto. Quando batemos com a porta, também é para nós. Precisamos que se abata sobre a nossa consciência esse estrondo final, como qualquer coisa de grandioso que se quebra, um enorme edifício que implode. É fundamental bater com a porta na cara, principalmente se já levámos com ela.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Ainda me custa. Vai custar para sempre, mas tive-o durante quase dois anos.
Posso nunca ter chegado a conhecer o seu verdadeiro "eu", mas, conhecia aquele sorrisinho. Ou então aquelas perguntas que ele fazia nos momentos mais inoportunos. A sua obsessão pela Guitarra compensava por muitos momentos que acumulávamos. Queria ainda tê-lo comigo. Mas ele foi meu durante dois anos. E sei que voltarei a vê-lo com outros olhos. Sempre acreditei nisso e, agora, acredito ainda mais.

eu quero

Deu-me uma grande vontade de te ligar. Sinto-me sozinha e, antigamente, ligava para ti quando me sentia assim. Eras o meu refúgio nas piores alturas. Sabias sempre o que dizer mesmo quando eu te dava as maiores razões para ficares calado. Sempre foste o melhor conselheiro do mundo e eu sempre te admirei por me fazeres sorrir quando a vida só me dava razões para chorar. Odiava quando ia para qualquer sítio e tu não estavas e amava estar contigo sem ter que ver as horas a passar. Ainda hoje me arrependo de todas as vezes que traí a tua confiança e todas as vezes que te ignorei, fosse em que momento fosse. Sei que ainda hoje te lembras de mim e sei que ainda tens tudo o que era meu colado na porta do teu armário. Mas, todos os dias ages como se nada fosse e sabes que mais? Isso só me faz ver que nunca fui o que pensava que era, e que não precisas de mim para estares cem por cento bem. Faz-me pensar que este tempo todo foi em vão e que nada valeu a pena. Lutei com tudo o que tinha, por nós. Mas tu, mais uma vez, deixaste-me a lutar sozinha quando eu mais precisava que lutasses comigo. Deste-me a resposta que precisava para todas as minhas perguntas e sabes? Se já estávamos por um fio, agora rebentámo-lo. Ou melhor, rebentaste-o. Sim, porque eu tentei que as coisas ficassem bem mas - e mais uma vez - o teu orgulho falou mais alto e tu preferiste deixar tudo para trás. Quero mesmo esquecer-te e esquecer que, um dia, disse que eras o homem da minha vida.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Acho que já está mais do que na hora de acabar com isto tudo, até porque já não me estás a fazer bem. Tenho de acabar com tudo o que te envolva a ti, e ao teu nome. Quero que saias de uma vez por todas da minha cabeça e da minha vida. Não te vou dizer que não vou ter saudades tuas, porque sabes tão bem que vou. Não te vou dizer que não me vou lembrar de tudo, porque sabes que vou. Não te vou dizer que me vou sentir completa quando tu não estiveres porque sabes que estou a mentir. Porque essa sim é a mais pura das verdades. Quando tu não estás existe uma espécie de vazio que tenta completar a tua ausência sem conseguir. Quando tu não estás é como se o sol deixa-se de brilhar, e as estrelas desaparecessem. Lembro-me tão bem de cada momento que vivemos juntos, de cada abraço, de cada beijinho, de cada sorriso, de cada lágrima, de cada pedacinho de tempo que partilhámos. Por muitas coisas que te diga, nada é suficiente para te dizer tudo o que sinto. Já te disse, e volto a repetir, que nunca encontrarás alguém que já tenha lutado tanto por ti como eu. Agora, preciso que saibas que a tua ida vai-me fazer bem. Fizeste-me prometer-te que nunca ia haver o nosso Fim .. mas sei que, dentro da tua cabeça, já puseste um ponto final na nossa história.

amo-te

24 DE ABRIL ♥

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

E, a cada dia que passa, tenho mais vontade de pegar nas minhas malas e ir para bem longe daqui. Tudo é melhor que isto, Tudo.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Imaginas as vezes que eu te tentei tirar da cabeça? As vezes que tentei dizer a mim própria para parar e seguir em frente? Imaginas as vezes que deixei de dormir e chorei por ti? Imaginas o quanto me custou ver que seguiste, não um caminho comigo, mas com outra pessoa? Não imaginas, pois não? Experimenta parar para pensar e ver quem esteve sempre ao teu lado, quem te conhece melhor do que ninguém e sabe tudo sobre ti. Nem sequer fazes ideia do quando gosto de ti e do que era capaz de fazer para te ter, agora, aqui comigo.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

24

Ontem, antes de adormecer, estive a pensar em nós. Não que nas outras noites não o fizesse, mas ontem foi diferente. O nosso 24 veio-me á cabeça vezes e vezes sem conta. Admito que houveram momentos em que as lágrimas foram maiores que eu mas nada que não passa-se. Pela quinquagésima vez consegui lembrar-me de cada segundo que passámos. Já passaram quase nove meses e eu ainda não consegui esquecer tudo. Sinto que, mais dia menos dia, será a altura de desistir desta "coisa" que um dia chamámos amor. E com isto, não te quero dar a entender que vou deixar de te falar nem nada parecido, quero apenas guardar-te a ti e ás nossas memórias num sítio bonito para que um dia possa olhar para trás e ver o quão feliz fui contigo. A tua amizade? Essa eu quero para sempre. Não abro mão disso por nada. Temos das histórias mais bonitas que existe e eu não quero, nem consigo viver com a tua ausência.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Hoje aptece-me escrever sobre ti. Neste exacto momento deves estar a pensar "mas ela escreve sempre para mim" e sim, é verdade. Sinto-me bem quando o faço, sabes? Consigo libertar-me de uma parte desta minha dor e tornar este meu sorriso, cada vez mais sincero. Lembro-me, todas as noites, de cada momento que passei contigo. Desde as brincadeiras mais estúpidas, ás palavras mais sentidas e verdadeiras. Desde os sorrisos envergonhados aos olhos brilhantes. Desde o melhor beijo ao abraço perfeito. Até á umas semanas atrás, restava-me uma esperança mínima. Esperança essa que me impedia de seguir em frente. Foi e é incrível a maneira como me consegui entregar a ti. Não por tudo o que senti. Mas por teres sido tu o responsável por isso. Á uns dias estive deitada na minha cama com os phones nos ouvidos e a ouvir, constantemente, todas as músicas que me fazem lembrar de ti. E sabes? Pela primeira vez, não me caiu uma única lágrima. Muito pelo contrário. Estranho não? Isto costumava acontecer-me sempre que as coisas entre nós não estavam no seu auge. Mas agora já não. Já quase nada me põe em baixo. Quando recomeçaste a tua vida ao lado de outra pessoa, achei que os dias me iam passar pelas mãos, por completo. Mas desta vez foi diferente. Muitos dizem que isto se deve ao facto de me teres magoado tanto que, a tristeza não me iria bater mais á porta. Outros dizem que é por, pura e simplesmente, me ter habituado á ideia de nunca mais ter-te a meu lado. Tanto pode ser por um motivo, como de outro. Decidi que ia, finalmente, seguir em frente. Mesmo que tu nunca mais me saias da cabeça. Mesmo que, o que sinto por ti, nunca mude. Mesmo que me iluda com outra pessoa e te continue a amar a ti. Eu quero e preciso de seguir com a minha vida em frente. Tenho o direito de ser amada por outra pessoa que não tu. (Também) tenho o direito de ser feliz. E, por muito que o seja contigo, não é a mesma coisa. Se á uns tempos dizia que não te irias sentir amado como te sentiste comigo, hoje digo. A partir de hoje podes procurar alguém que te ame mais do que eu. Mas, promete-te que nunca nos vais esqueçer. Mesmo que o lugar que, em tempos foi meu, seja ocupado. Mesmo que a importância que eu tive, passe para outra. Hoje fecho os olhos e encerro o teu capítulo. E adormeco.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

vontade

Sinto uma enorme vontade de demonstrar o que sinto, mesmo sabendo que os sentimentos não precisam de ser demonstrados para serem verdadeiros. Aquele jeitinho dele, o olhar, o sorriso, a forma como fala comigo .. Em geral, tudo nele é tão perfeito que até parece um sonho. Em cada conversa que temos, ele faz-me parar para pensar em tudo o que estou a viver, no que realmente estou a sentir. Quando estou a falar com ele as coisas começam-se a encaixar, a ficar nos seus devidos lugares. O amor, é tão falado, é tão famoso, é o maior dos sentimentos, será que ele existe? Não sei. Mas se ele realmente existe é o que eu sinto por ele, o maior e mais bonitos dos sentimentos. É algo que me faz mover, acordar e querer viver. É o que me faz ter forças para enfrentar as dificuldades sem medo de perder. É ele que me faz acordar, viver e acreditar que, se hoje não foi um bom dia, amanhã será melhor.