quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Aptece-me escrever. Não sei bem o quê, mas tenho vontade de me libertar. Sabes perfeitamente que não tenho andado no meu melhor e que, talvez seja por isso, não te tenho dado tanta atenção como devia. Mas também não quero estar constantemente a tocar em assuntos que tu não queres tocar. Não te quero "obrigar" a falar de alguma coisa que, provavelmente, queres esquecer. Ás vezes ponho-me a pensar no que seria de mim sem ti. No que seriam das minhas noites se, antes de adormecer, não pensasse em ti. Porque sim, apesar de tudo, o meu último pensamento pertence-te. Não a ti directamente mas ás nossas memórias. A tudo o que, um dia, nos pertenceu. Hoje, quando saíste das aulas e passaste pela sala onde eu estava, tinha acabado de me cair uma lágrima. Secalhar estás a perguntar-te porquê, certo? Nem eu sei. Ultimamente tenho-me sentido assim. Com vontade de chorar de tudo e de nada. Com vontade de esgotar todas as minhas lágrimas. De ficar rouca de tanto gritar comigo mesma. Esquesito não? Talvez. Ás vezes dou por mim a escrever para ti, como se isso já fosse uma espécie de vício. Como se tudo o que eu fizesse fosse em função de ti. Como se já fizesses parte da minha rotina. Tão simples como acordar, comer, fazer xixi e pensar. Tudo o que eu sentia por ti, passou-me. Apesar de, pequenas coisas, me trazerem lembranças de nós. E, o facto de pensar em ti várias vezes ao dia, não significa que ainda te ame. Amo. Não como dantes. Mas como eu e tu merecemos. Depois de tudo isto, não quero que te esqueças que, o papel de melhor amigo, só tu sabes fazer. Um sempre. Ou talvez dois ♥

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